quarta-feira, 8 de junho de 2011

A Vitória do Clubismo

O dia 07 de junho de 2011 ficará marcado pela despedida de Ronaldo, o fenômeno, com a camisa com a qual mais brilhou. A amarelinha da seleção brasileira.

Ronaldo foi um dos três melhores jogadores que vi jogar até hoje. Na minha opinião, está um pouco atrás de Zidane e Romário, e um pouco a frente de Ronaldinho Gaúcho e Lionel Messi, que ainda precisa ganhar algo pela seleção argentina.

Craque, sem dúvida alguma. Considero como as principais marcas de sua carreira o fato de ter se tornado o maior artilheiro da história das Copas, bem como a superação para ultrapassar as graves lesões sofridas em sua trajetória.

Só que, o que eu senti na sua despedida, só consigo definir como “a vitória do clubismo”.

Por ser flamenguista e, também, anti-corintiano, o final de sua carreira no Corinthians e as polêmicas com o Flamengo me fizeram sentir que quem se despedia ontem não era o “Nosso Ronaldo”, o Ronaldo da seleção brasileira. Era “o Ronaldo deles”, o Ronaldo do Corinthians.

Meu flamenguismo transformou o “nosso grande Ronaldo”, apenas no “grande Ronaldo”.

Absurdo? Provavelmente sim. Porém, real.

Um comentário:

  1. Isso só pq vc é anti-corinthians. O resto do Brasil o respeita e presta justas homenagens. Não sei não, mas acho que vc nao curtiu muito a copa de 2002. Como alguem que viu aquela final contra a Alemanha pode não abraçá-lo como a um filho? A historia apagará esse clubismo e o deixará eternamente Ronaldo do Brasil!

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